Rafinha, vulgo, foguetinho. |
Não seria de assustar ver flamenguistas indo curtir um bloco de carnaval ou indo fazer outra coisa ao invés de ir ao estádio ou ver o jogo pela tv mesmo. Que "graça" teria um Flamengo x Volta Redonda no Moça Bonita? Terceira rodada e só a estreia de Elias e João Paulo movimentavam a partida antes mesmo dela começar.
Mas aí o Flamengo resolveu fazer daquelas coisas que só ele sabe fazer: Botar emoção num joguinho que sinceramente, não valeria pagar 40 reais num estádio lixo.
Não tinha nada de anormal até então, eu fui ao jogo e como sempre vi a torcida cantando e apoiando, o time sendo superior, posse de bola sendo nossa e o endiabrado Rafinha correndo tanto que nem a bola acompanhava.
Aí começou um tal de "uh" pra cá, "ai, Jesus!" pra lá, "meu Deus do céu, Jesus Cristo!!!" acolá.
Era o Flamengo deixando um joguinho de Taça Guanabara com uma emoção que dá pra contar nos dedos de uma mão quantos jogos no mesmo campeonato tiveram toda essa mistura de xingamentos, e gemidos.
Já não tinha mais voz pra xingar os erros do Ibson, a lerdeza do Léo Moura e os moles que Hernane tava dando na cara do gol.
"Filho da puta, vai chutar direito, isso aqui é Flam... LINDO, MARAVILHOSO, ARTILHEIRO, GOLAÇO, EU TE AMO!"
Mentira?
Aos 48, demorou mais saiu. Gol do Flamengo, gol do alívio, do choro, do riso e da vitória.
Tudo muito bom, tudo muito bem, afinal, quinta-feira é dia de comer bacalhau! Vamos pegar um waskinho cheio de marra e com vontade de depenar urubu, coitados. Sabemos que vão ficar só na vontade.
Saudações!