27 de setembro de 2012

Tremei-vos.



Ainda há antis que acham que um dia o manto sagrado não vai ser mágico, poderoso, maior que tudo e que todos. 

Lembrando o que meu parceiro blogueiro Jo Mariano disse, nem o mais pessimista rubro-negro achava que a vitória não seria nossa. Um jogo como a muito tempo não vemos o Flamengo fazer, um Engenhão que a muito tempo não vemos lotado, e um time que a muito tempo não joga mostrando raça e amor ao manto que veste.

A festa da torcida não me deixa pensar em palavras para descrever o quão lindo foi, como foi emocionante, como me fez lembrar da época de Maracanã. Sim, Maracanã. 
Eu infelizmente não pude comparecer ao estádio ontem, mas de casa, só de ouvir a Nação cantando eu sentia um arrepio e lembranças do eterno Maraca. Lembranças de mesmo quando o Flamengo estava em má fase, era temido. Exatamente como aconteceu ontem.

Golaço aqui, empate ali, golaço cá. Era o que a torcida merecia, ou melhor, era 1/3 do que a torcida merecida. Ronaldinho, puff... Sem comentários pra partida que ele fez, invejando o rubro-negro e querendo certamente estar do outro lado do campo. 

Não seria novidade ver o Flamengo atacar e ser o time mais objetivo, mas acho que nem o mais otimista rubro-negro achava que o time ia jogar tão bem, e ia estraçalhar com a zaga das galinhas. Que o Flamengo ia incorporar a camisa e jogar como nunca. Jogamos com 12 mais uma vez, o que a torcida fez foi algo inexplicável. Deixando bem claro que quando há raça, amor e paixão pelo clube, a torcida comparece e faz o dever dela. Cantar e apoiar o time os 90 minutos.

E o Atlético MG (tsc tsc), já viram as cores desse time? A arte de botafogar domina, não adianta começar o campeonato a mil por hora e agora não estar nem a cem. Acreditem, ficar no G4 até o final do campeonato será lucro.

E quanto ao Flamengo... Só digo uma coisa, tremei-vos. O Mais Temido do Brasil está voltando. SRN

23 de setembro de 2012

Nação Rubro-Negra fez um golaço!

E há quem diga que o Flamengo não tem casa. 
Dizer que o Flamengo sem a torcida não é o Flamengo nunca vai ser exagero ou apelativo. O Flamengo é feito do povo, feito da massa e feito daqueles que passam fome pra ver O Mais Querido do Brasil jogar.

Dizer que o Flamengo não tem casa é pecado. A casa do Flamengo está em todo lugar, em todos os cantos do mundo, em todos os estádios onde o Flamengo está presente. A torcida do Flamengo é maior que tudo, não há casa pra ela, não há estádio em que ela possa se sentir completa. A torcida do Flamengo está aqui, está no Norte, está no Sul, está na China e até nos lugares mais esquisitos e desconhecidos.

Sabemos a fase complicadíssima que o Flamengo tá passando e sabemos que sem a torcida, a situação só tende a piorar. Mas quando ela decide jogar junto... Ahhh meu amor, não tem pra ninguém!

Mais do que o 12º jogador, a torcida do Flamengo é o coração do time em campo, sem ela o time não funciona, não vai pra frente e não joga com raça. E graças a Deus, não foi isso que vimos hoje.

Apesar de começar perdendo, a torcida do Flamengo era absurdamente gigante no estádio e mesmo apreensiva não parava de cantar um minuto, cantando e apoiando o time em todos os momentos. Foi compensada com gols e com a alegria de ver o time se afastar do Z4. Era merecido, a torcida do Flamengo é gigante demais para se apequenar com um medo viceíno de rebaixamento.

Os gols foram dela, o post de hoje é pra ela, a vitória foi pra ela. Pra Nação que canta e encanta os olhos de quem vê, que deixa a arcoírizada morrendo de inveja ao ver que pro Flamengo não tem má fase que afaste a torcida do time, que tire da torcida o amor pelo escudo que carregamos do lado esquerdo do peito.

Hoje, mesmo perdendo pênalti, dando mole na defesa e perdendo gol feito, o time não se abateu, jogou pra cima, foi no embalo da torcida e fez por merecer os três pontos. Nós torcedores só queremos isso, raça dentro de campo, amor à camisa, responsabilidade com o clube e muito respeito com o manto sagrado.

Segunda divisão, amigo? Não não, meu nome é Flamengo e eu tenho a torcida mais foda desse mundo! SRN

16 de setembro de 2012

Tá na hora de ser Flamengo.



45 minutos.

Esse foi o tempo em que o time resolveu ser Flamengo, foi o tempo em que a torcida em meio que a um surto de bipolaridade decidiu parar de vaiar e cantar como nunca. O tempo em que a vitória poderia ter vindo, mas infelizmente não veio.

Sim, a falta de sorte é grande e a fase que o time tá passando é péssima, mas sem os gritos de apoio da Nação e a falta de Flamengo em campo também pesa na hora do resultado.

Um time sem raça, sem amor e sem paixão. É o que temos visto à alguns jogos, o que definitivamente não faz parte do repertório rubro-negro. Não víamos um Flamengo em campo, apenas um bando de homens vestidos de rubro-negros correndo atrás de uma bola sem rumo e sem destino. Um time que mesmo sendo bom, parecia tão ruim e tão pequeno perto daqueles que só buscavam a vitória, e nada mais.

O time começou mal e levou o primeiro gol. O segundo tempo começou e o time mudou. Aí sim, o Flamengo entrou em campo.

Estávamos perdendo e só no segundo tempo a reação apareceu. Correr, lutar, arriscar.
Empurrado pela torcida que mesmo vendo o time na situação que está, não abandona e vai pro estádio cantar. A Nação sem Flamengo não é a Nação. O Flamengo sem a Nação, definitivamente não é o Flamengo.

"Vai pra cima deles Mengo!"

E foi, o time foi pra cima, lutou, correu, botou raça e quando antes diziam que os moleques eram apenas opções, hoje são a solução. Linda cobrança de falta, empate rubro-negro. Dava pra virar, perdemos muitos gols, 2x1 dentro de casa não era uma missão muito difícil, mas não conseguimos.

Menos de 5 pontos é o que nos separa do Z4. Vamos ser mais do que fomos hoje, vamos ser Flamengo do início ao fim, durante os 90 minutos, não só nos últimos 45. Quando o Flamengo resolve flamengar, não existe medo, zica, olho gordo... Só existe Flamengo. E é só isso que a torcida quer. SRN

1 de setembro de 2012

Parabéns, capitão!

Leonardo da Silva Moura, mais conhecido como Léo Moura. Nascido em Niterói no dia 23 de outubro de 1978, é jogador de futebol. Atua na lateral direita e defende o clube que possui a maior torcida do mundo e grandes ídolos.

Léo Moura já atuou pelos outros 3 times grandes do RJ, além de Palmeira e São Paulo.
Seu primeiro clube grande foi o Botafogo, onde começou a atuar nas categoria de base como meio-campo, e não lateral direito. Lembrando que só iniciou sua carreira no Botafogo porque tinha sido rejeitado pelo clube que hoje defende e é ídolo.

Depois de passagens por vários clubes brasileiros e estrangeiros, Léo Moura finalmente veio para o Flamengo e imediatamente garantindo a titularidade na lateral direita.

São 7 anos defendendo a mesma camisa, 7 anos dando alegrias à sua torcida, 7 anos de títulos, derrotas, alegrias, tristezas. Mas com certeza, 7 anos de liderança e soberania na lateral.

Alguns anos foram o que bastaram pra fazer do Léo Moura um dos ídolos do Flamengo, fazendo parte de um cenário de grandes jogadores como Zico, Júnior, Andrade, Cantarele, Rondinelli, Zinho, etc...

São 399 partidas pelo Flamengo, não há quem diga que esse cara não seja um legítimo flamenguista, e isso ele já deixou bem claro pra todos.

Como ele mesmo disse, muito mais sucesso do que insucesso. Campeão estadual em 2007, 08, 09 e 11. Copa do Brasil em 2006 e o mais marcante de todos, o título brasileiro de 2009.

Léo Moura é o 18º jogador que mais atuou pelo rubro-negro, completará 400 jogos, estando atrás de ídolos como Júnior, Zico, Adílio e cia.
No Flamengo, Léo Moura construiu bem mais que amigos de trabalho, construiu uma família. Em entrevista ao GE, Léo Moura diz que Renato Augusto, Fábio Luciano e Adriano Imperador foram os três melhores amigos durante esse tempo de Flamengo.

E foi exatamente com esses jogadores que passou pelos piores e melhores momentos vestindo o manto sagrado.

Em 2008, quando o Flamengo era um dos principais times a serem considerados fortes candidatos ao título da Liberadores, o time foi eliminado nas oitavas de final. Uma história que eu nem gosto de lembrar.
Mas tudo passa, e a eliminação passou. Ano seguinte e o foco era todo no Brasileirão, onde fez muitas belas atuações e junto com um time unido, o Flamengo chegou ao título brasileiro depois de 17 anos.

Um título que Léo Moura nunca vai esquecer.

Em 2010, todo o time não estava numa fase muito boa, e ficar no meio da tabela foi lucro.

Já em 2011, com a vinda de Ronaldinho Gaúcho e boa fase do time, o lateral voltou a mostrar seu belo e cativante futebol. Sendo campeão carioca invicto e conquistando o título de melhor lateral direito da competição.
Um repertório de glórias e derrotas, mas cada vez mais entrando pra lista de ídolos rubro-negros.

Amanhã, dia 02/09 será um dia histórico, um jogo histórico e em menosprezar a importância da vitórias e dos 3 pontos, muito pelo contrário.

Serão completados 400 jogos do Léo Moura com a camisa do Flamengo. Um marco histórico e que nos enche de orgulho. É muito, mas muito bom ter um jogador como ele no time. Um capitão dentro e fora dos gramados.

Pai de 2 meninas lindas e com certeza ídolo de milhões de rubro-negros. Parabéns Léo, e obrigada por tudo! SRN