Era a primeira partida após a bendita derrota pro Vasquinho na semi da Taça Guanabinha, era a primeira rodada da Taça Rio. Era um Flamengo sem Ronaldinho, sem Léo Moura e sem Aírton, era o dia em que a torcida apoiou mais do que nunca o Deivid e deu forças pra ele. Era pra ser um jogo fácil. Ou não.
O jogo começou e Bottinelli e Galhardo substituíam R10 e LM2, o time começou veloz, jogando direitinho e trocando rapidamente os passes, e então o casal nem tão amado pela torcida deu o ar de sua graça: Deivid e a trave. Ahh essa trave! Depois de um chute com raiva, com força, com vontade e de fora da área, a bola bate na trave e Love fura no primeiro rebote. Consegue virar o corpo, se ajeita e manda pro fundo do gol.
Love foi o autor, mas a comemoração foi tão fervorosa pro Deivid que o gol era como se tivesse sido dele.
Flamengo era melhor, dominava a partida mesmo sem mostrar um futebol decente e deixava a torcida esperançosa na vitória, enquanto Boavista só se defendia e esperava a oportunidade do contra-ataque, que acabou não dando em nada quase o primeiro tempo todo. Deivid jogou bem (assim como vem fazendo), deixou Love na cara do gol, mas desperdiçou a chance do segundo gol rubro-negro. E é aquele papo né, "Quem não faz, leva". E antes mesmo de levar, Tony que já vinha caçando Willians em campo direto e sem ser punido, fez uma falta perigosa e tirou o camisa 8 de campo, dando lugar à Maldonado que nos deixou enfurecidos com o pênalti cometido faltando segundos pra acabar o primeiro tempo. Gol de empate e fim de primeiro tempo. Flamengo 1x1 Boavista.
A bola voltou a rolar e o time ficou embolado, o ataque não encaixava e não havia nenhum entrosamento no meio, já que com mil volantes no time ficava difícil chegar com clareza ao ataque pois nem Bottinelli ia bem no jogo. E o time recuou, recuou e recuou mais um pouco, até que meteram a mão e o gol da virada apareceu. Aos 11, depois de escanteio que Felipe claramente socaria pra longe, Sheslon mete a mão e fundo do gol. Boavista virou e Felipe indignado, foi reclamar com juiz que nada fez além de validar e ainda dizer que o gol foi olímpico, alá Petkovic.
Negueba entrou, o time ficou mais veloz mas seguia sem criar grande oportunidades e jogando muito mal. Errando passes bobos e dando a bola de graça pro adversário. Bola cá, bola lá. Deivid (extremamente aplaudido, merecidamente) deu lugar ao Drogbinha, que nada fez além de arriscar algumas jogadas individuais pela esquerda. E o jogo ia se encaminhando pro fim, até que a confusão começou, expulso pra cá, expulso pra lá. Volante como goleiro, 6 minutos de acréscimo e dois tabus sendo quebrados.
Flamengo não perdia para um pequeno desde 2009, e Boavista nunca havia vencido o Fuderoso Rubro-Negro. Fim de partida, Flamengo 1x2 Boavista.
Fico indignada ao ver a vergonhosa arbitragem carioca. Tantas faltas perigosas, tantos lances fáceis de serem marcados e mesmo assim o juiz não se impõe e mostra que é ele quem manda ali dentro. Mas reclamar de juiz é coisa de botachorense. O time jogou mal, muito mal e perdeu por culpa de si mesmo.
Temos uma Libertadores pela frente, e Papai Joel, pelo amor de Deus, 183278364253 volantes em campo não dá! Jogar na retranca, como se fosse um mísero timeco de segunda divisão. Mas aqui não é assim não, isso aqui é Flamengo como o senhor mesmo já cansou de dizer. Temos que ir pra campo pra ganhar de 10x0, e não pra se defender de um time minúsculo perto do que é o Flamengão. Olhe pro time, olhe pro campeonato, perdemos mais um pra Libertadores e desse jeito não dá. Libertadores é obrigação! SRN
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