Flamengo x La U, segundo jogo pelas oitavas de final pela Sul Americana, depois de uma sapatada em casa, Flamengo ia tentar reverter o placar quase impossível de 4x0 fora de casa, e pensando já no Brasileirão, Flamengo foi à campo com o time todo reserva, tirando Willians e Léo Moura, esse que ficou no banco quase o jogo todo.
Início de jogo, jogo bastante equilibrado, vimos um Flamengo cheio de caras diferentes e que mesmo sabendo da qualidade do adversário, não iria sofrer como no primeiro jogo, mas mesmo assim, sem muitos sustos, poucas finalizações, primeiro tempo lá e cá, os dois times segurando bem a bola e ao mesmo tempo sem conseguir criar jogadas claras de gol. Até que num ataque sem muito perigo da La U, bate-rebate da bola dentro da área, que sobra limpinha para Díaz, de primeira, foguete e gol. Gol que deixava a situação mais complicada ainda para o Flamengo, que mesmo jogando "de igual para igual" não criava jogadas boas pro gol. Fim de primeiro tempo, La U 1x0 Flamengo.
Segundo tempo e o que víamos além do jogo morno era a festa da torcida, que incendiou o estádio e não parou de cantar um minuto, acho que isso serve de exemplo para alguns torcedores que eu vi falando "Eles não param de cantar nunca." Mas ao mesmo tempo, quando vai ao jogo, fica de braços cruzados.
Enfim, voltando ao jogo, substituições, time ficou mais ofensivo e DM tentava arriscar algumas jogadas individuais, mas que não deu certo, e em momento nenhum vimos o ataque funcionar. Perto do fim Gustavo dá um susto e numa cabeçada já cai desacordado, alguns minutos passaram e voltou ao jogo, Flamengo dá adeus à Copa Sul Americana, sem levar uma goleada novamente, só temos que parabenizar aos moleques que foram pro jogo e pelo menos tentaram honrar o manto sagrado. Fim de jogo, La U 1x0 Flamengo.
Demos adeus à Sula e fica a prova de que quando não tem que ser, não é. Agora nada mais atrapalha em relação ao campeonato brasileiro, nós temos pela frente 7 jogos, 7 decisões, 7 lutas intermináveis. Começando com Grêmio, fora de casa, já imaginem a pressão que será ainda mais por causa do R10, mas o time vai completo, de cabeça erguida e rumo ao Hepta. SRN
muito bom o texto! é isso ai, na hora ninguem apoia mas falar que a torcida dos outros é foda eles falam com a maior vontade! vamos em frente porque domingo temos uma batalha dificil, mas o ronaldinho vai MITAR! VAI METER 3 GOLS!
ResponderExcluirNossa torcida é conhecida no mundo todo por nossa vibração,apóio e entrega total,últimamente isso tem feito falta ao time,aquela torcida que empurrava o time não é mais vista,vamos lá nação!!!mostrar nossa força,nosso diferencial!!! Sival Alves @Fla_Jornal SRN
ResponderExcluirVOLTA OLÍMPICA DE MARCHA-À-RÉ
ResponderExcluirDepois de empatar em 0 X 0 com o Botafogo no dia 8 de setembro de 1968, o Flamengo deu a volta olímpica debaixo de uma tremenda vibração da torcida, achando que o jogo adiado com o Bonsucesso seria moleza. Bastava empatar para comemorar o título e ser o representante do Rio na Taça Brasil de 68, que eles achavam que ganhariam. Mas, em 11 de setembro, o que parecia impossível para eles aconteceu: o Bonsuça sapecou-lhes 2 X 0, dois gols de Morais, um aos 5 minutos do primeiro tempo e outro aos 44 do segundo, calando um Maracanã lotado de burro-negros que já se consideravam campeões. Tiveram, então, que fazer uma final contra o Botafogo, também com Maracanã lotado, no dia 18, quando apanharam de 4 X 1, apesar do Gerson ter até perdido um pênalti, embora convertesse um outro. Foi então que os botafoguenses, e depois todas outras torcidas, disseram o Urubu teve que dar marcha-à-ré na volta olímpica que haviam dado 10 dias antes, contando, como é de sua natureza, com o ovo no fiofó da galinha. É por isso que até hoje esse triste episódio na história burro-negra é conhecido como a VOLTA OLÍMPICA DE MARCHA-À-RÉ.